Potencial Evocado Somato Sensitivo - PESS
Qual a função do exame PESS?
Os potenciais evocados somatossensitivos têm como objetivo avaliar o trajeto das vias sensitivas em toda a sua extensão, desde o nervo periférico, o trajeto na medula espinhal, passando pelo tronco com captação no córtex sensitivo primário.
Quais doenças o PESS detecta? Quando é indicado?
Geralmente é solicitado para avaliação de condições que afetam as raízes sensitivas, cordão posterior da medula, tronco encefálico e córtex sensitivos, tais como polirradiculoneuropatia inflamatória crônica, CISP (chronic imune sensory polyradiculopathy) e esclerose múltipla. Pode ser utilizada para avaliação das ataxias sensitivas e mioclonias corticais.
“Meu desafio é não apenas realizar um exame, mas fazer uma avaliação completa e humanizada, para ajudar a resolver cada problema individualmente”
Sobre a Dra. Ana Marina
CRM/SP 172.719 – RQE Neurologia 74.196
RQE Neurofisiologia 741.961
- Neurofisiologista assistente da Clínica Dr. Ricardo Ferreira
- Coordenadora do serviço de Eletroneuromiografia da FMABC
- Médica assistente do Ambulatório de Doenças Neuromusculares da FMABC
- Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica
- Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia
- Fellowship em Neurofisiologia com ênfase em Eletroneuromiografia pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – USP
- Fellowship em Doenças Neuromusculares pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – USP
- Residência Médica em neurologia pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – USP
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Como é realizado o PESS?
Para a sua realização realizamos estímulos consecutivos nos nervos periféricos, mais comumente no nervo tibial, nos membros inferiores, e no nervo mediano, nos membros superiores. Esses estímulos serão captados com eletrodos em uma porção mais proximal do membro, próximo à coluna e no escalpe no couro cabeludo.
Nós avaliamos a presença ou ausência de resposta assim como o tempo que o estímulo leva para chegar nos pontos de captação, que nós chamamos de latência.
Como se preparar para o exame?
Pode ser realizado em regime ambulatorial, no consultório médico.
Não é necessário jejum, o paciente pode realizar sua dieta habitual. Na verdade, o ideal é o paciente esteja bem alimentado e tranquilo durante o exame.
Levar consigo roupas leves. Como estudamos músculos perto do ombro e da coxa, o ideal é durante o exame estar com camiseta regata e shorts para melhor conforto do paciente.
Evitar aplicar na pele cremes ou sabonetes hidratantes no dia anterior e no dia do exame. É importante que a pele esteja seca para a melhor condução do estímulo elétrico. Depois do exame, o paciente pode retornar o seu cuidado com a sua pele habitual.
Sempre converse com o médico eletroneuromiografista sobre as suas outras doenças e sempre mostre a sua lista de medicações.
Ref.: Preston DC, Shapiro BE. Electromyography and neuromuscular disorders: clinical-electrophysiologic-ultrasound correlations. 4th edition. 2021.
Dúvidas Comuns
O exame, como qualquer procedimento, deve ser evitado em algumas situações. Não é possível realizar o estudo de agulha em pacientes que façam uso de anticoagulação plena, pelo risco de sangramento e formação de hematoma no interior do músculo.
Se o exame for necessário, deve-se suspender essas medicações 48 horas antes do exame. Esta decisão deve ser feita entre o paciente e o médico que o acompanha, considerando sempre os riscos e benefícios de se tomar tal medida.
Também devemos ter atenção especial aos pacientes que utilizam marcapasso cardíaco e desfibrilador implantável. Existe um risco teórico do estímulo elétrico interagir com o sistema do marca-passo e reconhecer o estímulo elétrico como uma atividade cardíaca. Existem alguns cuidados que podem ser feitos para se reduzir este risco, além do fato que os marcapassos atuais serem muito mais seguros. O exame deve ser combinado com o cardiologista e com o eletrofisiologista que acompanha o paciente para avaliação do marcapasso após o exame de eletroneuromiografia, se este não puder ser evitado.
Ref.: Preston DC, Shapiro BE. Electromyography and neuromuscular disorders: clinical-electrophysiologic-ultrasound correlations. 4th edition. 2021.
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Realizo atendimentos na Clínica Dr. Ricardo Ferreira e também realizo exames intra-hospitalares.
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